Veja as fotos das obras e dos trechos que já estão prontos:
Aparelho para Mudança de Via - AMV na Praça Barão do Rio Branco. Aqui o início da parte nova do passeio, também chamado de "anel"..
Na Praça Barão do Rio Branco, junto às ruas XV de Novembro e Augusto Severo, obras para instalação do AMV
O mesmo local, de outro ângulo: ao fundo, o Porto de Santos, em sua parte mais antiga, e em primeiro plano a nova linha de bondes (à direita) e o trajeto que já existia. Com isso o bonde poderá ir a diversos pontos históricos do centro de Santos
Praça Barão do Rio Branco: adiante o bonde seguirá até o Outeiro de Santa Catarina, passando pelo Panteão dos Andradas, Conjunto de Igrejas do Carmo, a Alfângega e o Monumento à Brás Cubas.
Por este trecho até a atual rua Senador Feijó passaram os primeiros bondes de Santos ainda puxados à burro. A primeira linha ligava a Estação São Paulo Railway até o Boqueirão, no final da Conselheiro Nébias. Foi inaugurada em 1871, dois anos após a inauguração da ferrovia e da estação de trens, localizada no Valongo. Na época, o trecho da atual Praça Barão do Rio Branco era chamado de rua Meridional, e a Senador Feijó era a rua da Alfândega. Veja um mapa de 1878 no Site Novo Milênio. Clique aqui.
O Outeiro de Santa Catarina, visto da rua da Constituição. Este local representa o marco inicial da ocupação de Santos: no século XVI, Luiz de Góis e sua esposa Catarina de Aguillar construíram na base do outeiro - palavra que significa pequeno morro - a capela de Santa Catarina de Alexandria, a primeira de Santos.
Quando o corsário inglês Thomas Cavendish saqueou a vila em 1591, a capela foi destruída e a imagem da Santa jogada no mar. A peça foi resgatada por escravos em meados do século XVII e em 1663 foi iniciada a reconstrução da capela, agora no alto do Outeiro. Ao longo dos séculos XVIII e XIX o pequeno morro foi sendo desbastado para a obtenção de aterro, e a igreja foi demolida. Entre 1880 e 1884 o médico João Éboli, estabelecido em Santos, mandou construir sobre o bloco de rocha restante uma casa acastelada. Após um processo de decadência, o local foi tombado em 1985 e reconstruído pela Prefeitura em 1992.
Hoje abriga a sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos, instituição responsável pela gestão dos arquivos públicos e da memória não edificada da cidade.
Saindo do Outeiro o bonde passará pela rua Constituição e entrará na Rua General Câmara. Note a rede aérea do bonde, de um fio só, no lado esquerdo da foto - no alto e na direção dos trilhos, e a rede aérea dos trólebus, com dois fios.
Rua General Câmara, próximo à rua Itororó
A rua General Câmara: neste trecho o bonde poderá seguir adiante ou entrar à
direita, na Rua Augusto Severo. O trecho havia acabado de ser asfaltado.
Rua Augusto Severo, atrás da Prefeitura
Na rua Cidade de Toledo, ao lado da Prefeitura de Santos
Obras aceleradas na esquina das ruas Augusto Severo e Cidade de Toledo
Rua Cidade de Toledo: à esquerda, a prefeitura e à direita, a Agência Central dos Correios de Santos.
Daqui para frente o bonde segue o seu roteiro já existente.
Veja abaixo o trajeto do trecho atual da linha de bondes, o que está previsto para ser inaugurado no dia 22 e o terceiro trajeto, que tem previsão para inauguração no próximo dia 28 (clique na imagem para ampliar):
Assista a um video gravado nos locais das fotos acima:
ATUALIZAÇÃO DO BLOG *22/04/2009*
Devido ao atraso das obras, a ampliação do bonde será inaugurada no dia 28/04/2009, com o primeiro anel.
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