A volta do Trólebus 5306

No final de Outubro de 2009 os trolebusófilos ficaram chocados com a foto ao lado: o incêndio de um trólebus, em plena avenida Ana Costa em Santos.

A reduzida frota de trólebus santista de apenas 6 veículos havia perdido um de seus exemplares, que inclusive havia sido modernizado havia poucos meses.

Clique aqui para ver a postagem original, de 31/10/2009


5306 DE VOLTA EM PLENA ATIVIDADE

Hoje, pude ver em plena Praça Mauá dois trólebus no ponto final da linha 20, o de prefixo 5307 - um dos trólebus que mais circula em Santos e o 5306! Depois em pleno trajeto rumo à Praça da Independência, acompanhei em meio a um temporal parte do percurso do trólebus recuperado, em trecho da Avenida Senador Feijó.

De perto pude observar o local que foi incendiado, e hoje, recuperado, em perfeito estado.

Seja bem vindo de volta, amigo Mafersa 5306!


A frota atual de trólebus de Santos compreende 6 veículos fabricados pela Mafersa, empresa nacional, e foram adicionados à frota de trólebus da C.S.T.C em 1988, que na época também contava com 25 trólebus italianos da FIAT - Alfa Romeo e mais 7 veículos nacionais Marcopolo. Os 6 trólebus Mafersa foi a última aquisição da frota santista de trólebus, e todos os demais foram sucateados e vendidos, restando justamente apenas estes 6 veículos que são ônibus movidos à eletricidade, portanto, não poluentes.

NOVIDADES SOBRE O TOMBAMENTO DO TRÓLEBUS DE SANTOS

O processo do tombamento dos trólebus, solicitado pelo historiador Waldir Rueda, tornou-se inquérito civil.

Rueda em 2006 solicitou o tombamento do sistema trólebus de Santos, cujo processo foi arquivado. Em novembro de 2009, o historiador pediu o desarquivamento do processo.

Agora, o processo de tombamento transformou-se em inquérito civil, onde o historiador considera a importância do sistema de trólebus de Santos, e o risco do sistema ser extinto, o que põe em risco um patrimônio cultural da cidade de Santos.

O Ministério Público decidiu colher dados e informações sobre o assunto e estipula o prazo de 180 dias, e "caso não tenham sido concluídas as investigações, abra-se conclusão para a adoção para a providência ali preconizada".