Um dos quadros mais hilariantes é o repórter inexperiente João Santos: um entrevistado é confrontado com um repórter novato e muito mal informado...
No programa de 25/10/2008 o entrevistado foi Carlos Mendes:
Mas esta visão divertida sobre o mundo também implica responsabilidade, e assim no "CQC", todas as semanas abrimos a porta da denúncia responsável através do "Proteste Já!" onde você poderá ver e reflectir sobre o que de menos bom e verdadeiramente triste se passa na nossa sociedade, sendo que a missão dos homens do "CQC" vai ser procurar uma resposta para o problema apresentado... e garantir o comprometimento de quem pode assegurar uma solução...
(Fonte: TVI)
Como esta foto está afixada dentro do livro da relação do patrimônio da Cia. City, de 1951, onde são declarados todos os bens da empresa, presume-se que a foto seja daquela época. Note, o guarda de trânsito, e também a grande quantidade de fios elétricos utilizados pelos bondes, já que ali era a garagem, e por ali passavam diversas linhas que circulavam pela avenidas Rangel Pestana, Ana Costa e Pinheiro Machado.
Repare no detalhe ao lado, da imagem acima, um 'zoom' do prédio onde há um letreiro que serviu de título para esta postagem: Cia City Bonds Luz Força. Este prédio depois veio a ser ocupado pelo S.M.T.C., C.S.T.C. e atualmente, C.E.T. Vale lembrar que os veículos que hoje conhecemos como "Bonde" eram chamados originalmente (no século XIX) de Carris de Ferro (ou Ferro-carril) inclusive ainda hoje a empresa de transportes coletivos de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, conserva o nome de Carris Porto-alegrense. Já a palavra bonde vem de bonds (bônus, ação) e entre algumas explicações sobre a origem, está a de que a passagem de bonde, ainda na época dos bondes puxado a burros, custava 200 réis e não existiam moedas ou cédulas deste valor em circulação. Então, a empresa teve a idéia de emitir pequenos cupons (bilhetes), em cartelas com cinco unidades, ao preço de um mil réis, cuja cédula circulava em grande quantidade e vinha impressa a palavra "Bond", daí o neologismo "bonde". Há também a explicação de que a palavra "Bond" do bilhete se referia à Bond & Share, empresa inglesa que explorava o serviço de transportes em diversas cidades. Veja mais em aqui e aqui (Novo Milênio).
Aqui, uma montagem com três épocas distintas do mesmo local, a Cia City em meados dos anos 1920, a foto do meio, a época da transição Cia City - S.M.T.C. e nos dias atuais (clique para ampliar):
Note na foto central, esta construção, de formato circular, permaneceu durante décadas neste local, e foi demolida há poucos anos.